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Registro Completo |
Biblioteca(s): |
Embrapa Amazônia Oriental. |
Data corrente: |
21/01/2008 |
Data da última atualização: |
19/04/2013 |
Tipo da produção científica: |
Artigo em Periódico Indexado |
Autoria: |
LIMA, L. M.; SOUZA, E. L. de; FIGUEIREDO, R. de O. |
Afiliação: |
Lilianne Maia Lima (Projeto TIPITAMBA); Eliane Lopes de Souza, UFPA; RICARDO DE OLIVEIRA FIGUEIREDO, CPATU. |
Título: |
Retenção do dimetoato e sua relação com pH e teores de argila e matéria orgânica nos sedimentos da zona não-saturada de uma microbacia no nordeste paraense. |
Ano de publicação: |
2007 |
Fonte/Imprenta: |
Acta Amazonica, Manaus, v. 37, n. 2, p. 187-193, 2007. |
Idioma: |
Português |
Conteúdo: |
Na agricultura familiar na Amazônia oriental, em particular no nordeste do Pará, são comuns os cultivos semi-perenes com pesada aplicação de agrotóxicos. Em virtude da ampla utilização desses produtos, principalmente o dimetoato, na microbacia hidrográfica do igarapé Cumaru, município de Igarapé-Açu (PA), foi avaliada a retenção dessa substância em amostras da zona não-saturada em laboratório, verificando-se também a influência do pH e dos teores de argila e de matéria orgânica nesse processo. Entre os diversos agrotóxicos utilizados na área, o dimetoato foi selecionado por apresentar maior potencial de lixiviação, segundo o índice GUS (Groundwater Ubiquity Score). Para a quantificação da retenção do dimetoato nos sedimentos da zona não-saturada foi realizado um experimento de sorção. Este último mostrou que, em termos percentuais, a sorção do dimetoato variou de 2.5% a 36.2% (concentração inicial 20 mg.-1) e de 6.20% a 31.0 % (concentração inicial 10 mg.-1). Esses dados comprovam o elevado potencial de contaminação da água subterrânea por essa substância, devido, principalmente, à sua mobilidade e baixa retenção. Devido ao caráter hidrofóbico do dimetoato, que aumenta a sua afinidade com a matéria orgânica, a quantidade sorvida dessa substância se mostrou diretamente proporcional à de matéria orgânica presente nos sedimentos. O pH exerce efeito contrário a este, ou seja, quanto mais elevado o seu valor, menor é a quantidade de dimetoato sorvida. Em relação à variação do teor e ao tipo de argila, foi observado que esses fatores não influenciam na retenção do dimetoato, sendo esse resultado atribuído ao comportamento não iônico desse agrotóxico. MenosNa agricultura familiar na Amazônia oriental, em particular no nordeste do Pará, são comuns os cultivos semi-perenes com pesada aplicação de agrotóxicos. Em virtude da ampla utilização desses produtos, principalmente o dimetoato, na microbacia hidrográfica do igarapé Cumaru, município de Igarapé-Açu (PA), foi avaliada a retenção dessa substância em amostras da zona não-saturada em laboratório, verificando-se também a influência do pH e dos teores de argila e de matéria orgânica nesse processo. Entre os diversos agrotóxicos utilizados na área, o dimetoato foi selecionado por apresentar maior potencial de lixiviação, segundo o índice GUS (Groundwater Ubiquity Score). Para a quantificação da retenção do dimetoato nos sedimentos da zona não-saturada foi realizado um experimento de sorção. Este último mostrou que, em termos percentuais, a sorção do dimetoato variou de 2.5% a 36.2% (concentração inicial 20 mg.-1) e de 6.20% a 31.0 % (concentração inicial 10 mg.-1). Esses dados comprovam o elevado potencial de contaminação da água subterrânea por essa substância, devido, principalmente, à sua mobilidade e baixa retenção. Devido ao caráter hidrofóbico do dimetoato, que aumenta a sua afinidade com a matéria orgânica, a quantidade sorvida dessa substância se mostrou diretamente proporcional à de matéria orgânica presente nos sedimentos. O pH exerce efeito contrário a este, ou seja, quanto mais elevado o seu valor, menor é a quantidade de dimetoato sorvida. Em relação à variação do teo... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Argila; Matéria Orgânica; Microbacia; Sedimento. |
Categoria do assunto: |
-- |
URL: |
https://ainfo.cnptia.embrapa.br/digital/bitstream/item/18102/1/v37n2a03.pdf
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Marc: |
LEADER 02362naa a2200193 a 4500 001 1408828 005 2013-04-19 008 2007 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aLIMA, L. M. 245 $aRetenção do dimetoato e sua relação com pH e teores de argila e matéria orgânica nos sedimentos da zona não-saturada de uma microbacia no nordeste paraense. 260 $c2007 520 $aNa agricultura familiar na Amazônia oriental, em particular no nordeste do Pará, são comuns os cultivos semi-perenes com pesada aplicação de agrotóxicos. Em virtude da ampla utilização desses produtos, principalmente o dimetoato, na microbacia hidrográfica do igarapé Cumaru, município de Igarapé-Açu (PA), foi avaliada a retenção dessa substância em amostras da zona não-saturada em laboratório, verificando-se também a influência do pH e dos teores de argila e de matéria orgânica nesse processo. Entre os diversos agrotóxicos utilizados na área, o dimetoato foi selecionado por apresentar maior potencial de lixiviação, segundo o índice GUS (Groundwater Ubiquity Score). Para a quantificação da retenção do dimetoato nos sedimentos da zona não-saturada foi realizado um experimento de sorção. Este último mostrou que, em termos percentuais, a sorção do dimetoato variou de 2.5% a 36.2% (concentração inicial 20 mg.-1) e de 6.20% a 31.0 % (concentração inicial 10 mg.-1). Esses dados comprovam o elevado potencial de contaminação da água subterrânea por essa substância, devido, principalmente, à sua mobilidade e baixa retenção. Devido ao caráter hidrofóbico do dimetoato, que aumenta a sua afinidade com a matéria orgânica, a quantidade sorvida dessa substância se mostrou diretamente proporcional à de matéria orgânica presente nos sedimentos. O pH exerce efeito contrário a este, ou seja, quanto mais elevado o seu valor, menor é a quantidade de dimetoato sorvida. Em relação à variação do teor e ao tipo de argila, foi observado que esses fatores não influenciam na retenção do dimetoato, sendo esse resultado atribuído ao comportamento não iônico desse agrotóxico. 650 $aArgila 650 $aMatéria Orgânica 650 $aMicrobacia 650 $aSedimento 700 1 $aSOUZA, E. L. de 700 1 $aFIGUEIREDO, R. de O. 773 $tActa Amazonica, Manaus$gv. 37, n. 2, p. 187-193, 2007.
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Registro original: |
Embrapa Amazônia Oriental (CPATU) |
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| Acesso ao texto completo restrito à biblioteca da Embrapa Soja. Para informações adicionais entre em contato com valeria.cardoso@embrapa.br. |
Registro Completo
Biblioteca(s): |
Embrapa Soja. |
Data corrente: |
29/06/2006 |
Data da última atualização: |
19/03/2008 |
Autoria: |
SARAIVA, O. F.; TORRES, E.; FRANCHINI, J. C.; GALERANI, P. R.; BROWN, G. G.; PICCININ, J. |
Título: |
Desempenho da monocultura trigo/soja submetido a sistemas de preparo do solo em um Latossolo Vermelho Distroférrico. |
Ano de publicação: |
2006 |
Fonte/Imprenta: |
In: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006. |
Páginas: |
p. 41. |
Idioma: |
Português |
Notas: |
Organizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. |
Conteúdo: |
O presente trabalho foi realizado no campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina, PR. Nessa região, a monocultura trigo/soja em cultivo convencional tem apresentado problemas de erosão, degradação física e decréscimo da capacidade produtiva. A solução desses problemas demanda a condução de experimentos de longa duração, cuja ênfase principal deve ser a expansão e a consolidação do sistema de semeadura direta. Objetivou-se avaliar o desempenho das culturas de soja e de trigo em diferentes sistemas de manejo do solo, em um Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi instalado no ano de 1981. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com quatro repetições, e quatro tratamentos: sistema de semeadura direta; preparo convencional (arado de disco + grade niveladora); preparo com escarificador (escarificador + grade niveladora); e preparo com grade pesada (grade pesada + grade niveladora). A monocultura trigo/soja não ofereceu sustentabilidade ao sistema de semeadura direta, nos cinco primeiros anos após a sua implantação, quando esse sistema foi semelhante ou inferior ao preparo convencional, refletindo o efeito do uso do Latossolo Vermelho distroférrico, cultivado anteriormente por longos períodos com a grade pesada para realizar o preparo principal do solo. Após o período de transição, o sistema de semeadura direta melhorou gradativamente a sua eficiência e resultou em produtividades de soja superiores. O sistema grade pesada teve o pior desempenho. Na posição intermediária ficaram o sistema de preparo convencional e o escarificador. A produtividade do trigo sempre teve baixo desempenho no sistema de semeadura direta, evidenciando que a monocultura trigo/soja inviabiliza o cultivo do trigo neste sistema de preparo do solo. Após 24 anos de condução dos trabalhos de campo, tem sido constatado que: (a) no Latossolo Vermelho distroférrico, a longo prazo sob cultivo convencional, o sistema de semeadura direta precisa de cerca de seis anos para se adequar e resultar em melhores produtividades de soja; (b) em monocultura trigo/soja, a soja mostra-se com melhor desempenho sob sistema de semeadura direta e (c) em monocultura trigo/soja, o trigo apresenta baixo desempenho, indicando a necessidade de rotação de inverno para viabilizar melhor desempenho dessa cultura. MenosO presente trabalho foi realizado no campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina, PR. Nessa região, a monocultura trigo/soja em cultivo convencional tem apresentado problemas de erosão, degradação física e decréscimo da capacidade produtiva. A solução desses problemas demanda a condução de experimentos de longa duração, cuja ênfase principal deve ser a expansão e a consolidação do sistema de semeadura direta. Objetivou-se avaliar o desempenho das culturas de soja e de trigo em diferentes sistemas de manejo do solo, em um Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi instalado no ano de 1981. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com quatro repetições, e quatro tratamentos: sistema de semeadura direta; preparo convencional (arado de disco + grade niveladora); preparo com escarificador (escarificador + grade niveladora); e preparo com grade pesada (grade pesada + grade niveladora). A monocultura trigo/soja não ofereceu sustentabilidade ao sistema de semeadura direta, nos cinco primeiros anos após a sua implantação, quando esse sistema foi semelhante ou inferior ao preparo convencional, refletindo o efeito do uso do Latossolo Vermelho distroférrico, cultivado anteriormente por longos períodos com a grade pesada para realizar o preparo principal do solo. Após o período de transição, o sistema de semeadura direta melhorou gradativamente a sua eficiência e resultou em produtividades de soja superiores. O sistema grade pesada teve o pior desempenho. Na posição i... Mostrar Tudo |
Thesagro: |
Manejo do Solo; Soja; Trigo. |
Categoria do assunto: |
-- |
Marc: |
LEADER 03109naa a2200241 a 4500 001 1469193 005 2008-03-19 008 2006 bl uuuu u00u1 u #d 100 1 $aSARAIVA, O. F. 245 $aDesempenho da monocultura trigo/soja submetido a sistemas de preparo do solo em um Latossolo Vermelho Distroférrico. 260 $c2006 300 $ap. 41. 500 $aOrganizado por Odilon Ferreira Saraiva, Simone Ery Grosskopf. 520 $aO presente trabalho foi realizado no campo experimental da Embrapa Soja, em Londrina, PR. Nessa região, a monocultura trigo/soja em cultivo convencional tem apresentado problemas de erosão, degradação física e decréscimo da capacidade produtiva. A solução desses problemas demanda a condução de experimentos de longa duração, cuja ênfase principal deve ser a expansão e a consolidação do sistema de semeadura direta. Objetivou-se avaliar o desempenho das culturas de soja e de trigo em diferentes sistemas de manejo do solo, em um Latossolo Vermelho distroférrico. O experimento foi instalado no ano de 1981. O delineamento experimental foi blocos ao acaso com quatro repetições, e quatro tratamentos: sistema de semeadura direta; preparo convencional (arado de disco + grade niveladora); preparo com escarificador (escarificador + grade niveladora); e preparo com grade pesada (grade pesada + grade niveladora). A monocultura trigo/soja não ofereceu sustentabilidade ao sistema de semeadura direta, nos cinco primeiros anos após a sua implantação, quando esse sistema foi semelhante ou inferior ao preparo convencional, refletindo o efeito do uso do Latossolo Vermelho distroférrico, cultivado anteriormente por longos períodos com a grade pesada para realizar o preparo principal do solo. Após o período de transição, o sistema de semeadura direta melhorou gradativamente a sua eficiência e resultou em produtividades de soja superiores. O sistema grade pesada teve o pior desempenho. Na posição intermediária ficaram o sistema de preparo convencional e o escarificador. A produtividade do trigo sempre teve baixo desempenho no sistema de semeadura direta, evidenciando que a monocultura trigo/soja inviabiliza o cultivo do trigo neste sistema de preparo do solo. Após 24 anos de condução dos trabalhos de campo, tem sido constatado que: (a) no Latossolo Vermelho distroférrico, a longo prazo sob cultivo convencional, o sistema de semeadura direta precisa de cerca de seis anos para se adequar e resultar em melhores produtividades de soja; (b) em monocultura trigo/soja, a soja mostra-se com melhor desempenho sob sistema de semeadura direta e (c) em monocultura trigo/soja, o trigo apresenta baixo desempenho, indicando a necessidade de rotação de inverno para viabilizar melhor desempenho dessa cultura. 650 $aManejo do Solo 650 $aSoja 650 $aTrigo 700 1 $aTORRES, E. 700 1 $aFRANCHINI, J. C. 700 1 $aGALERANI, P. R. 700 1 $aBROWN, G. G. 700 1 $aPICCININ, J. 773 $tIn: CONGRESSO BRASILEIRO DE SOJA, 4., 2006, Londrina. Resumos... Londrina: Embrapa Soja, 2006.
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